RONCO E APNEIA DO SONO
Dentre os males que comprometem a qualidade do sono um dos mais comuns é o RONCO, que está presente em cerca de 60% da população brasileira. Muitos desconhecem que roncam, pois quando despertam o principal sinal de ter roncado (barulho) já passou.
O RONCO é o principal sinal da Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS), síndrome onde seu portador tem algumas paradas respiratórias (apnéia) enquanto dorme, o que contribui para uma sobrecarga cardíaca, aumentando, dessa forma, principalmente o risco cardiovascular do paciente.
O uso dos aparelhos bucais têm comprovada eficiência em casos leves e moderados, e em alguns casos graves. Buscamos em nosso exercício da Odontologia levar até você uma técnica conservadora, confortável, de custos reduzidos e de aceitação ampla e crescente, contribuindo com isso no tratamento de sua desordem orgânica.
SINAIS / SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS
-
Ronco;
-
Crises de apnéia;
-
Irritabilidade;
-
Depressão;
-
Redução da capacidade intelectual;
-
Dificuldade de concentração;
-
Mudança de personalidade;
-
Hipersonolência diurna;
-
Cefaléia matinal;
-
Hipertensão arterial;
-
Arritmia cardíaca;
-
Redução da libido sexual;
-
Refluxo gastroesofágico noturno
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DOS TRANSTORNOS RESPIRATÓRIOS DO SONO
-
46% de chances em desenvolver Hipertensão arterial;
-
33% de chances em desenvolver Arritmia cardíaca;
-
23% de chances em desenvolver Angina pectoris;
-
17% de chances em desenvolver Infarto do miocárdio;
-
19% de chances em desenvolver Acidente Vascular encefálico;
-
7 vezes mais propenso em se envolver num acidente automobilístico;
-
2 vezes mais propenso quando comparado a um motorista alcoolizado;
-
Redução do rendimento físico, intelectual e profissional;
-
Redução da produtividade;
-
Aumento no número de acidentes automobilísticos, de trabalho e domésticos;
-
Aumento nos problemas sociais;
-
Aumento nos problemas conjugais e familiares.
APARELHOS INTRAORAIS PARA RONCO E APNEIA
O conceito utilizado nos aparelhos intraorais para o tratamento do ronco e da apnéia não é novo, e a relação da posição da língua e da mandíbula com a manutenção da permeabilidade das vias aéreas já era conhecida em torno de 1900, onde alguns médicos, para salvar a vida de crianças micrognatas com glossoptose, suturavam a língua ao lábio inferior numa posição avançada para manter as vias aéreas desobstruídas durante o sono. Em 1930, capacetes e mentoneiras foram usados para reposicionar a mandíbula com o mesmo objetivo. Em 1934, o pediatra francês Pierre Robin foi o primeiro a utilizar um aparelho oral para avanço da mandíbula com a finalidade de prevenir a glossoptose e em 1982, Charles Samelson desenhou o primeiro aparelho para o tratamento do ronco e da apnéia do sono, o retentor lingual.
Hoje, os aparelhos intraorais podem principalmente ser classificados em duas modalidades: os retentores linguais, com uso muito restrito, usado principalmente por pacientes que tem pouco ou nenhum dente para suporte. Ele exige do paciente uma respiração puramente nasal com restrição aos movimentos bucais. A outra modalidade de aparelhos intraorais são os posicionadores mandibulares, que promovem o avanço da mandíbula permitindo maior permeabilidade à passagem de ar pelas vias aéreas agora distendidas. Alguns destes aparelhos permitem ajustes na posição de avanço, maior facilidade nos movimentos mandibulares, maior proteção aos tecidos articulares (ATMs), e dessa forma, proporcionam um maior conforto a quem os utiliza.