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O EFEITO ESTÉTICO-FUNCIONAL

A aplicação da toxina botulínica e do ácido hialurônico nos tratamentos odontológicos também acaba por influenciar na estética facial, uma vez que atenua marcas e suaviza os esforços musculares, harmonizando o contorno da face.

 

 

USO LEGAL DA PROTEÍNA BOTULÍNICA E DO ÁCIDO HIALURÔNICO

O uso da proteína botulínica e do ácido hialurônico em tratamentos odontológicos é legalizado e reconhecido pelo Conselho Federal de Odontologia (Resoluções 144 e 145 publicadas no Diário Oficial da União, de 27 de março de 2014).

 

 

APLICAÇÃO E RESULTADOS

A aplicação se dá por via injetável. É um processo indolor, com um ligeiro incômodo.

Os efeitos são imediatos: começam a ser percebidos entre 48 e 72 horas após as aplicações, tendo o efeito completo em duas semanas.

 

 

A PROTEÍNA BOTULÍNICA

A proteína botulínica, produzida pela bactéria Clostridium botulinum,  tem uma importante indicação terapêutica em tratamentos odontológicos de doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios (apertamento dental e bruxismo), assimetrias faciais, hipertrofia do músculo masseter, disfunção das articulações têmporo mandibulares e do “sorriso gengival”, que se caracteriza pela  elevação acentuada do lábio superior ao sorrir, mostrando uma faixa de gengiva grande e tornando o sorriso anti-estético. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMO AGE A PROTEÍNA BOTULÍNICA?

Injetada nos músculos, a proteína botulínica bloqueia a liberação da acetilcolina, uma substância neuro-transmissora responsável por promover a contração muscular. Uma vez paralisado o músculo, ocorre seu relaxamento com a atenuação das rugas e diminuição das dores. 

 

 

CONTRAINDICAÇÕES DA PROTEÍNA BOTULÍNICA

  • Gravidez ou amamentação;

  • Infecção ativa na área de tratamento como herpes simples, acne com pústulas e celulite;

  • Cicatriz hipertrófica ou queloidal;

  • Sangramento anormal como trombocitopenia;

  • Cicatrização comprometida devido à imunossupressão;

  • Atrofia cutânea como uso crônico de esteróides orais, síndromes genéticas como a de Ehlers-Danlos;

  • Dermatoses ativas na área de tratamento com psoríase e eczema;

  • Sensibilidade ou alergia aos componentes de toxina botulínica;

  • Alergia ao leite com produtos de toxina abotulínica tipo A;

  • Movimento motor grosso enfraquecido, devido à poliomielite ou paralisia de Bell, etc;

  • Distúrbio neuromuscular incluindo esclerose lateral amiotrófica, miastemia grave, síndrome de Lambert-Eaton e miopatias;

  • Incapacidade de contrair voluntariamente os músculos na área de tratamento no período pré-tratamento;

  • Cirurgia periorbital ou ocular dentro dos seis meses anteriores;

  • Medicamentos que inibem a sinalização neuromuscular e podem potencializar os efeitos da toxina botulínica, como aminoglicoísídeos, penicilamina, quinina, bloqueadores de canal de cálcio;

  • Condição sistêmica descontrolada;

  • Profissão que necessita de expressão facial sem comprometimentos como atores, cantores, etc;

  • Expectativas irreais ou distúrbios corporais dismórficos.


 

O QUE A PROTEÍNA BOTULÍNICA PODE TRATAR 

 

Dores de cabeça tensionais e dores na face de orgem muscular

A cefaleia, que acomete milhões de pessoas no mundo, são casos de abordagem multidisciplinar. Um exame mais específico realizado por um neurologista poderá indicar qual a origem da mesma. Mas nos casos em que a dor de cabeça é causada por fatores odontogênicos como nevralgia do Trigêmeo, parafunção dos músculos mastigatórios, apertamento dental e bruximos, é possível atenuar esse incômodo através da aplicação da proteína botulínica. O paciente deve, no entanto, tratar a causa da dor com o especialista.

Benefício direto: melhora das dores.

Benefício indireto: melhora das rugas da região da testa e sobrancelhas.

 

 

 

Controle do Bruxismo (Apertamento Dental) 

Este problema acomete 40% da população mundial. Quando a proteína é injetada nos músculos da mastigação, a tensão diminui, de maneira que não há força suficiente para provocar o atrito entre os dentes. O desgaste e a fadiga dos músculos da mastigação, responsável pelas dores orofaciais são evitados, além das fraturas dos dentes, restaurações e coroas. É uma solução  complementar às tradicionais placas de proteção, pois seu efeito está presente dia e noite, usando ou não as placas.  A proteína também auxilia no controle das dores de cabeça secundárias causadas pelo bruxismo.

Benefício direto: melhora das dores.

 

 

 

 

 

Hipertrofia do Músculo Masseter

O masseter é o músculo mais potente da mastigação. Em algumas pessoas que têm hiperatividade muscular pós-bruxismos, ele pode ficar com aspecto saliente (rosto quadrado). Fazendo a aplicação terapêutica da proteína botulínica, haverá redução da hiperatividade muscular, e menor saliência ocasionada pelo músculo masseter (contorno facial normal).

Benefício direto: melhor estética.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sorriso Gengival

Pacientes que ao sorrirem mostram muito a gengiva (sorriso gengival) podem optar por não fazer a cirurgia na maioria dos casos. Uma pequena  aplicação da toxina no músculo interno do buço, responsável por tracionar o lábio superior para cima, impede que ele suba exageradamente, expondo menos a gengiva ao sorrir. 

Benefício direto: melhora estética.

 

 

Outros tratamentos:

 

  • Assimetria do sorriso ou da face (ligados à hipertrofia dos músculos da mastigação);

  • Dores orofaciais ligadas à disfunção da articulação temporomandibular (DTM muscular, caracterizada pela fadiga dos músculos da mastigação);

  • Sialorreia: produção excessiva de saliva. Através desse método, a aplicação da proteína é feita nas glândulas salivares, reduzindo a quantidade de saliva e melhorando a qualidade de vida;

  • Distonia muscular: movimentos involuntários (espasmos) dos músculo da região da mandíbula;

  • Auxílio no tratamento ortodôntico do paciente com mordida profunda;

  • Auxílio no tratamento de implantes com carga imediata, relaxando a musculatura e reduzindo a força de mastigação nesta fase inicial;

  • Preservação de tratamentos, evitando fraturas em restaurações, reabilitações, facetas etc, relaxando a musculatura e diminuindo as forças excessivas de mastigação, apertamento ou bruxismo.

  • Mento, para evitar o aspecto de casca de laranja.

 

 

 

PREENCHIMENTO OROFACIAL NA ODONTOLOGIA COM ÁCIDO HIALURÔNICO

O cirurgião dentista pode tratar as regiões peribucais e faciais afetadas pela perda dos dentes, utilização prolongada de próteses removíveis, limitações ortodônticas, espaço negro interdental e outras situações clínicas com técnicas de preenchimento orofacial. Estas técnicas visam a correção de sulcos e rugas, aumentando o volume dos tecidos moles (lábios e gengivas), utilizando implantes injetáveis, complementando e melhorando os tratamentos odontológicos anteriores dos pacientes. Novas reaplicações devem ser feitas em intervalos de 6 a 12 meses.

 

 

O ÁCIDO HIALURÔNICO

O ácido hialurônico está naturalmente presente no organismo humano, concentrando-se na pele, preenchendo os espaços entre as células, o que a mantém lisa, elástica e bem hidratada. Com o tempo, sua concentração na pele diminui, o que causa o aparecimento de rugas e também seu 

ressecamento. Na odontologia, é possível preencher rugas e sulcos, dar volume através de aplicações injetáveis, um procedimento minimamente invasivo com ótimos resultados sem efeitos colaterais.

 

 

APLICAÇÕES DO ÁCIDO HIALURÔNICO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. Preenchimento de papilas

2. Sulcos nasogeinanos

3. Linhas radiais (código de barras)

4. Afinamento de lábios

5. Canto da boca voltado para baixo

6. Linhas de marionete (bigode chin6es)

7. Sulco Mentoniano

8. Sulco lábio-mentoal

 

 

CONTRA INDICAÇÕES DO ÁCIDO HIALURÔNICO

  • Gravidez ou amamentação;

  • Infecção na área de tratamento como herpes simples, acne etc;

  • Formação de cicatriz hipertrófica e ou queloidiana;

  • Sangramento anormal;

  • Uso de Accutane (Roacutan) nos últimos 6 meses;

  • Atrofia cutânea, como uso crônico de esteróides, síndromes genéticas como Ehlers-Danlos;

  • Cicatrização comprometida, como imunossupressão;

  • Dermatoses ativas na área de tratamento, como vitiligo, psoríase ou eczema;

  • Doença sistêmica ativa;

  • História pregressa de reação anafilática;

  • Alergias graves e múltiplas;

  • Sensibilidade ou alergia aos componentes dos produtos preenchedores;

  • Distúrbio de dismorfia corporal;

  • Expectativas irreais.

 

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